13/10/2014

Chuva

Outono. Quase-Inverno. Chuva, frio, e uma vista brilhante da nossa Coimbra. Um carro, duas mãos dadas, dois miúdos apaixonados.
Hoje foi assim. Enquanto olhava pela janela e admirava a maior beleza que a nossa cidade tem para nos mostrar, com a tua mão a aquecer a minha, as nossas respirações a embaciar os vidros do carro, tornando mais quente o ar que nos rodeava, apercebi-me que de facto não havia outro sítio no mundo onde desejasse estar. Não havia mais ninguém com quem quisesse partilhar esse momento. Apercebi-me de que quando digo que és o amor da minha vida, não é de todo em vão. És a pessoa que mais amei em toda a minha vida, a minha verdadeira paixão, a minha alma gémea. Eu sei, torno-me repetitiva, mas é tudo o que passa na cabeça. Tu és a melhor companhia do mundo, até o teu silêncio é lindo. Basta sentir que estás ao meu lado, sentir o teu coração bater, ouvir o ar sair dos teus pulmões, para saber que melhor não podia estar.
E foi assim que me senti hoje, é assim que me sinto sempre. Em paz, segura, exuberantemente feliz.
Amo-te.