23/11/2013

2011 comes again

E afinal parece que é verdade, o amor é assim. Como eu disse:

Não é eterno. Morre, muitas vezes afogado em coisas. (..) Começa a escorrer pelos dedos e queima, à medida que vai fugindo e não o podemos agarrrar. No fim, quando o que resta são apenas gotas pretas e brancas do que outrora fora um arco-iris de emoções, sabemos que não há nada a fazer, que as cores não vão voltar e que nunca mais vamos ter tudo o que tivemos mesmo na palma das nossas mãos.

Quando se vai, faz doer todas as partes do nosso corpo, tira-nos o ar e a força para respirar. Rouba-nos o sono e a vontade de sonhar. Deixa que a água do nosso corpo de esvaia toda pelos nossos olhos, para acompanhar o choro do céu lá fora. Torna tudo num cenário preto e cinzento, onde o único branco que se vê é o da nossa mente, vazia, oca. Tira-nos o poder de rir e sorrir. Transforma o mundo num universo mórbido. Faz-nos sentir mortos.

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