16/03/2014

"Há coisas que não se explicam. Como o porquê de certas vezes termos a sorte de ver uma estrela cadente, ou a razão que nos leva a sentir a urgência de um cigarro depois do sexo. Esta é uma delas. Não há maneira simples de decifrar o que vai na minha cabeça. Não há explicação para o que faço. "

Esta é a história de uma rapariga que vive para o amor. Mas não, não é uma história de amor.
Passava os dias em busca da sua alma gémea, seguindo o destino como se fosse um caminho fácil e credível, sonhava em jeito de filmes e ouvia letras de músicas românticas a pairar na sua cabeça quando imaginava o futuro. Apaixonada, ingénua, e pura. Vivia numa ilha de felicidade, só dela. Um dia, apaixonou-se, no outro, partiram-lhe o coração.
Agora, vive com medo. Medo de si própria, medo do futuro, medo do amor. Vive sozinha numa ilha de sonhos perdidos e ilusões quebradas. Entretanto, quando aparece alguém, abre a janela, um bocadinho, e durante instantes sente-se uma sonhadora de novo. E imagina cenários com flores e música, e faz planos para passar tardes em roupa interior a ver filmes românticos, e sonha e continua a sonhar. Até que se apercebe que não é aquilo que quer, não é aquilo que o destino lhe reservou. E aí prefere o silêncio da sua mente ao barulho de quem se aproxima.

1 comentário:

  1. Às vezes o barulho que vem dentro de nós supera o silêncio que o mundo carrega... Gostei de passar por cá, voltarei***

    beijinhos

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